ELE me ama mesmo que eu não dê nada em troca ou não retribua esse amor.
ELE me ama feia, desarrumada, gorda, estressada, frágil. ELE me ama quando pareço ser indiferente para todo o mundo.
ELE me ama quando eu sorrio, quando choro...
ELE me ama por ser quem eu sou, por eu querer ser alguém que não sou.
ELE me ama nos erros, nos acertos.
ELE me ama quando traço meu caminho, mesmo que discordem.
ELE me ama ainda mais quando estou perdida, sozinha. ELE me ama quando peço colo, até quando recuso carinho. Ama-me quando sou criança, adolescente, quando quero ser mulher...
ELE me ama olhando nos olhos, ama-me com o aperto doído da saudade, ama-me com o abraço quente, ama-me gritando, ama-me em silêncio. Ama meu andar, entende minha ausência. Sente a dor de cada lágrima que escorre no meu rosto, se desespera por não poder controlá-las.
Me quer feliz, me dá centenas de oportunidades para isso e, o melhor, deixa-me escolher. Um amor libertário, um amor que nunca me deixa, que me possui mesmo em liberdade.
ELE ME AMA, simplesmente. Com toda a intensidade da palavra!
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